• Revista de saúde pública · Mar 2017

    Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale - Short Form.

    • Fernanda Figueredo Chaves, Ilka Afonso Reis, Adriana Silvina Pagano, and Heloísa de Carvalho Torres.
    • Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
    • Rev Saude Publica. 2017 Mar 23; 51 (0): 16.

    ObjectiveTo translate, cross-culturally adapt and validate the Diabetes Empowerment Scale - Short Form for assessment of psychosocial self-efficacy in diabetes care within the Brazilian cultural context.MethodsAssessment of the instrument's conceptual equivalence, as well as its translation and cross-cultural adaptation were performed following international standards. The Expert Committee's assessment of the translated version was conducted through a web questionnaire developed and applied via the web tool e-Surv. The cross-culturally adapted version was used for the pre-test, which was carried out via phone call in a group of eleven health care service users diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The pre-test results were examined by a group of experts, composed by health care consultants, applied linguists and statisticians, aiming at an adequate version of the instrument, which was subsequently used for test and retest in a sample of 100 users diagnosed with type 2 diabetes mellitus via phone call, their answers being recorded by the web tool e-Surv. Internal consistency and reproducibility of analysis were carried out within the statistical programming environment R.ResultsFace and content validity were attained and the Brazilian Portuguese version, entitled Escala de Autoeficácia em Diabetes - Versão Curta, was established. The scale had acceptable internal consistency with Cronbach's alpha of 0.634 (95%CI 0.494- 0.737), while the correlation of the total score in the two periods was considered moderate (0.47). The intraclass correlation coefficient was 0.50.ConclusionsThe translated and cross-culturally adapted version of the instrument to spoken Brazilian Portuguese was considered valid and reliable to be used for assessment within the Brazilian population diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The use of a web tool (e-Surv) for recording the Expert Committee responses as well as the responses in the validation tests proved to be a reliable, safe and innovative method.ObjetivoTraduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale - Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro.MÉtodosA análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R.ResultadosFoi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes - Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494-0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50.ConclusÕesO processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.

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